Morales’s Magnificats and Some Anonymous Settings in Portuguese Sources: Questions of Style and Authorship

Autores

  • Bernadette Nelson CESEM / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade Nova de Lisboa; Wolfson College / Oxford

Resumo

Os Magnificat contam-se entre as obras sacras mais importantes e conhecidas de Morales. O conjunto principal, associado de forma imprecisa ao período ‘romano’ do compositor (c.1534-45), surge em fontes impressas a partir de 1542 e sobrevive ainda em cerca de cinquenta fontes manuscritas preservadas na Europa, incluindo Portugal, e nas Américas. Apesar de o facto não ser geralmente conhecido, estes não são os únicos Magnificat compostos por Morales: outros, datados do período anterior à estadia em Roma, podem também encontrar-se em fontes ibéricas. Dois importantes códices portugueses de finais do século XVI e inícios do século XVII, o MM 40 da Biblioteca Pública Municipal do Porto e o Códice de Arouca, preservam cópias de uma parte dos Magnificat impressos. Estas fontes contêm igualmente alguns Magnificat anónimos integrados com os de Morales, semelhantes no estilo e no conteúdo temático tanto aos da série ‘romana’ como a outros transmitidos apenas em manuscrito. Através da análise com o suporte de exemplos musicais, o presente estudo explora a possibilidade de ser Morales o compositor destes Magnificat anónimos.

Biografia Autor

Bernadette Nelson, CESEM / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade Nova de Lisboa; Wolfson College / Oxford

bernadette.nelson@fcsh.unl.pt

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

Nelson, B. (2015). Morales’s Magnificats and Some Anonymous Settings in Portuguese Sources: Questions of Style and Authorship. Revista Portuguesa De Musicologia, 2(2), 193–214. Obtido de https://rpm-ns.pt/index.php/rpm/article/view/275

Edição

Secção

Artigos (revisto por pares)