Da música na história de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.57885/rpmns.148Resumo
A propósito dos dois livros de História da Música em Portugal publicados em 1991 (por Rui Vieira Nery e Paulo Ferreira de Castro) e 1992 (por Manuel Carlos de Brito e Luísa Cymbron), o autor propõe correcções e apresenta novas informações ou perspectivas interpretativas, reflectindo ainda sobre as questões de metodologia e periodização históricas que se colocam ao moderno investigador. Merecem destaque as referências à influência de Cluny, aos códices cistercienses, à mais antiga polifonia portuguesa conservada, ao Regimento da Capela Real de D. Duarte, à datação do conteúdo dos cancioneiros profanos portugueses, à problemática do maneirismo musical, ao conceito do barroco musical, à afirmação do estilo galante na época de D. João v, à emergência do modernismo musical no início deste século, ao nacionalismo de Lopes-Graça e sua relação com o Estado Novo, e, finalmente, à penetração do ideário pós-moderno na consciência dos compositores contemporâneos.
