Que fazer sem um Camões músico? – Fernando Lopes-Graça e o problema da tradição da música portuguesa

Autores

  • Teresa Cascudo

DOI:

https://doi.org/10.57885/rpmns.91

Resumo

Apesar das enormes diferenças ideológicas e estéticas entre os principais protagonistas da vida musical lisboeta no período de entre as duas guerras, todos têm em comum a preocupação por dar sentido à expressão «música portuguesa». Contudo, até agora não se prestou suficiente atenção ao peso do discursos dos outros na conformação de cada discurso individual nesta matéria. A autora pretende mostrar como os discursos alheios serviram a Lopes-Graça para criar, através da polémica, a sua própria posição em relação à procura de uma tradição para a música portuguesa nos anos cruciais das suas primeiras experiências profissionais.

Biografia Autor

Teresa Cascudo

TERESA CASCUDO licenciou-se em Filologia Românica na Universidad de Zaragoza, em cujo Departamento de Historia del Arte y Musicologia está prestes a concluir o doutoramento, com uma tese dedicada à obra musical de Fernando Lopes-Graça. É responsável pela catalogação do espólio do compositor, conservado na Casa Verdades de Faria ­ Museu da Música Portuguesa, em Cascais. Foi bolseira da União Europeia no âmbito do programa Erasmus e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Tem actualmente no prelo as seguintes publicações: Fernando Lopes-Graça: Catálogo do espólio musical, «lberian symphonism (1779-1809): some queries» e «Circulación de música y de músicos en la corte madrilena de Carlos IV».

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Publicado

2014-12-20

Como Citar

Cascudo, T. (2014). Que fazer sem um Camões músico? – Fernando Lopes-Graça e o problema da tradição da música portuguesa. Revista Portuguesa De Musicologia, 6, 127–140. https://doi.org/10.57885/rpmns.91

Edição

Secção

Artigos (revisto por pares)