Os cantus firmi das missas de Requiem da Escola de Manuel Mendes: Aspectos de estrutura musical e de filiação nas fontes portuguesas de música litúrgica

Rui Cabral

Resumo


Ao longo deste artigo, centrado sobre o corpus de missas de Requiem produzido pelos compositores da Escola de Manuel Mendes disponível em edição moderna, são abordados diversos aspectos da estrutura dos cantus firmi, assim como da interacção entre a polifonia e as variantes de cantochão contidas nas fontes portuguesas de música litúrgica dos séculos XVI e XVII. Com base num grupo de amostragem constituído por dez fontes impressas e manuscritas demonstra-se a filiação de diferentes estruturas intervalares dos cantus firmi em variantes ou versões concretas do cantochão da missa pro defunctis e clarificam-se os fundamentos da própria polifonia, como no caso de certas secções dos Requiem de Manuel Mendes, Frei Manuel Cardoso e Estêvão de Brito, nas quais se verifica a inconformidade do material preexistente e do cantochão tradicionalmente associado à missa pro defunctis, o que obrigou a equacionar o papel desempenhado pelas diferentes tradições litúrgico-musicais no processo de constituição deste repertório.


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