What did the Composer Antonio de Ribera Learn from Alonso Pérez de Alba at Seville Cathedral? A New Look at Ribera’s Missa Sine Nomine and Devotional Motets

Esperanza Rodríguez-García

Resumo


Este artigo analisa a obra sacra de Antonio de Ribera (m. 1527?) e a sua relação com a música de Alonso Pérez de Alba (m. 1504). Os dois compositores cruzaram os seus percursos na Catedral de Sevilha. Alba integrou a Catedral como cantor em 1482 e, mais tarde, tornou-se mestre de capela e mestre do coro, até à sua saída em 1497; e há registos de Ribera como jovem cantor da catedral entre 1496-8. A escassez de documentação dificulta a percepção sobre a real natureza da relação entre ambos. Contudo, tendo em conta que a carreira de Alba estaria numa fase mais avançada quando se conheceram, é seguro presumir que este terá influenciado Ribera. 

A análise da música sacra preservada da autoria de Ribera (a Missa sine nomine e dois motetes devocionais) valida esta hipótese. O estilo dos dois compositores é consideravelmente semelhante no que se refere à linguagem de contraponto e aos detalhes de composição. Contudo, o tamanho limitado da amostra e a funcionalidade específica destas peças impede-nos de determinar até que ponto as semelhanças resultam da influência directa de Alba ou da tradição musical da Catedral de Sevilha.   

Para contextualizar a análise musical, este artigo revê numa perspectiva historiográfica a biografia de Ribera e as diversas atribuições (e falsas atribuições) das suas peças, no sentido de clarificar também alguns casos em que música será provavelmente da autoria do compositor mais tardio, Bernardino de Ribera.


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