Textual and Chant Traditions of the Kyries tenebrarum in Portugal, and Polyphony around 1500

João Pedro d'Alvarenga

Resumo


A mais antiga obra polifónica com origem inequívoca na Capela Real portuguesa, cuja composição pode ser datada de cerca 1500, é uma versão anónima a três vozes dos Kyrie tenebrarum, que se encontra anexa a uma cópia manuscrita do cerimonial da Capela Real de meados do século XVI, antes na posse da Infanta Maria de Portugal, Princesa de Parma, e que hoje se guarda na Biblioteca Nacional de Nápoles. Ao traçar as tradições textuais e do canto monódico dos Kyrie tenebrarum em Portugal, este artigo fornece o contexto para aquela obra. Os processos de paráfrase do cantochão a que recorre esta versão polifónica e as suas principais características estilísticas são examinadas por comparação com as poucas peças de polifonia que subsistem compostas em Coimbra pelo mesmo período. Este breve estudo procura assim contribuir para uma melhor compreensão da polifonia composta em Portugal em torno a 1500.


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