Depois de Bomtempo: A Escola de Música do Conservatório Real de Lisboa nos anos de 1842-1862

Autores

  • Joaquim Carmelo Rosa

Resumo

Este artigo debruça-se sobre a organização e funcionamento da Escola de Música do Real Conservatório de Lisboa durante o período em que a esta foi orientada pelo seu segundo director Francisco Xavier Migone. Afirmando-se desde cedo como a iniciativa mais consistente no âmbito do projecto plural que constituía o Conservatório, a Escola de Música vai-se moldando, durante o período aqui em estudo, às novas circunstâncias, condicionamentos e exigências, num quadro de efectivo alheamento por parte das entidades que a tutelavam. Procura-se assim traçar um «fresco» do quotidiano da única escola oficial dedicada ao ensino da música existente no Portugal do século XIX analisando também o seu corpo docente e discente, as estruturas curriculares e os desenvolvimentos que sofreram, a sua relevância no contexto da época.

Biografia Autor

Joaquim Carmelo Rosa

JOAQUIM CARMELO ROSA licenciou-se no Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa (1989), onde obteve igualmente o grau de Mestre (2001) com uma tese sobre a Escola de Música do Real Conservatório de Lisboa em meados do século XIX. Leccionou em diversos conservatórios, desempenhando presentemente funções docentes, como Professor-Adjunto Equiparado, no Departamento de Música da Escola Superior de Educação de Setúbal. Prepara actualmente uma tese de doutoramento, sobre o ensino musical em Portugal no século XIX, no Royal Holloway College da Universidade de Londres.

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Publicado

2014-12-12

Como Citar

Rosa, J. C. (2014). Depois de Bomtempo: A Escola de Música do Conservatório Real de Lisboa nos anos de 1842-1862. Revista Portuguesa De Musicologia, 10, 83–116. Obtido de https://rpm-ns.pt/index.php/rpm/article/view/97

Edição

Secção

Artigos (revisto por pares)