Os jesuítas e a música em Macau e Pequim: O caso de Pe. Joseph Marie Amiot S.J. (1718-1793)

Ana Luísa Balmori-Padesca

Resumo


A Diocese de Macau foi fundada em 1576. No contexto do Padroado português partiu de Lisboa rumo ao Oriente um número elevado de missionários, entre eles alguns músicos como p.e. os padres Tomás Pereira, S.J., Mateus Ricci, S.J., T. Pedrini (Lazarista), K. Slavicek, S.J. e Joseph Marie Amiot, S.J. Desde 1565 os jesuítas passaram a ter sede própria em Macau. Foi fundada em 1583, por Ruggieri e Ricci a Missão da China. Destacou-se o padre Tomás Pereira. Quanto à «querela dos ritos», o papado acabou por condenar as discutidas cerimónias como idólatras. No entanto, os jesuítas portugueses e os italianos defendiam tanto as pretensões do Padroado como a interpretação dos ritos, feitas por Ricci. Além disso, o Padroado português não era reconhecido pelos jesuítas franceses. A Propaganda Fide opunha-se tanto aos ritos como ao Padroado. Poucos anos depois, em 1751, chegou a Pequim o jesuíta francês Pe. Joseph Marie Amiot, S.J., missionário, astrónomo e compositor. Em 1776 enviou a sua Mémoire de la musique des chinois tant anciens que modernes, que foi publicada em 1779. É a primeira publicação que se conhece sobre música chinesa, escrita por um europeu.


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